O tema Planejamento Sucessório em Empresas Familiares esteve na pauta da Jornada do Conhecimento, que ocorreu na quinta-feira, dia 24 de outubro, no Centro das Indústrias. A promoção foi do Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de São Leopoldo (SINDUSCOM Vales) e reuniu associados, filiados e convidados.
A palestrante Eliana Motta Vincensi, graduada em Letras e Direito, com especialização em Direito Público e Gestão, e mestrado em Economia, abordou o tema com muita propriedade. Com uma vasta experiência profissional, atuando há 30 anos no mercado financeiro e de capitais, possui as certificações em mercado financeiro CGA – Anbima e CFP – Planejar. Professora nos MBAs de Controladoria e Finanças e Gestão Empresarial e no Pós-MBA de Governança Corporativa e Gestão de Riscos, Eliana é advogada nas áreas de Direito Civil e Empresarial.
Ao saudar os presentes, o presidente do SINDUSCOM Vales, engenheiro Rodrigo Weissheimer enfatizou a importância destas ações serem prestigiadas, pois além dos conteúdos apresentados os participantes interagem e ampliam o seu networking. “Buscamos sempre atender os temas sugeridos pelas empresas, pois assim ampliamos a conexão com as associadas e filiadas”, afirma.
PLANEJAMENTO – É necessário um acompanhamento estratégico, para preservação e crescimento do patrimônio, assegura Eliana. “É importante o planejamento sucessório, embasado no conceito de governança corporativa, para a continuidade da administração dos negócios”.
Eliana pontuou, também, algumas razões para formar uma holding. “Proteger o patrimônio pessoal; incentivos fiscais; administração de bens, herança, negócios no exterior e instrumentos específicos para construção civil”.
Nos casos de sucessão com testamento, a empresa está provisoriamente administrada pelo inventariante. Segundo a palestrante, a gestão da empresa torna-se assunto de inventário. “Não há disputa pelos bens, desde que o testamento seja válido. A distribuição seguirá à disposição da última vontade, podendo haver disputa pela administração e pelo comando das empresas”, destaca Eliana.
Já na constituição da holding, a sucessão é decidida em vida, pelo empresário, sendo que a administração das empresas já está determinada antes da morte. Os sócios (herdeiros) seguem a estrutura negocial montada anteriormente e não há quebra nem estagnação na condução dos negócios”, conclui.
Neusa Medeiros
Jornalista | Reg. Profissional nº 5.062
Assessora de Imprensa do SINDUSCOM Vales
Edição 3 Comunicação Empresarial
